O tempo vem...
e vai a idade,
mas não acaba
a vaidade.
DuDuBrandão
06 abril 2009
05 abril 2009
Verbo
Verbo
Como posso conjugar o escrever
em um país tão deprimido?
com o sofrimento do verbo ler,
que por muitos não pode ser lido.
DuduBrandão
03 abril 2009
No escritório,
Não há muito com o que se inspirar...
Um silêncio feito fim de velório
Ao ronco triste do condicionador de ar.
Todas as coisas são donas de suas apatias,
Suas misturas geram poesias.
O vidro é um poeta do inverso artista
Recria o ambiente a partir de seu próprio ponto de vista
A poesia dos livros é o silêncio,
Mesmo dominando um milênio, de palavras.
Tudo comum...
As cadeiras continuam vazias e estáticas.
Os computadores cheios de estatísticas.
O compasso da ponta dos dedos no teclado.
Os armários se posicionam fechados
Prendendo toda respiração
e toda informação.
O relógio atrasa o tempo aos nossos olhares,
O frio, inquilino de nossa pele,
Traz o arrepio que a cada minuto fere
às nossas pernas resta inquietação
Em baixo das mesas, dança de salão.
A impressora é poeta morta,
Do trabalho humano, a porta.
Tudo permanecido em seu devido jazido.
Canetas, papéis, blocos de recados.
Mas espere!
Em meio a atmosfera mórbida, vejo algo diferenciado
Regando tudo com toda a ironia
Da claridade e do vento de sua poesia,
Nesse ambiente morto a janela aflora,
Exibindo um pedaço vivo de tudo que ficou lá fora.
DuduBrandão
Não há muito com o que se inspirar...
Um silêncio feito fim de velório
Ao ronco triste do condicionador de ar.
Todas as coisas são donas de suas apatias,
Suas misturas geram poesias.
O vidro é um poeta do inverso artista
Recria o ambiente a partir de seu próprio ponto de vista
A poesia dos livros é o silêncio,
Mesmo dominando um milênio, de palavras.
Tudo comum...
As cadeiras continuam vazias e estáticas.
Os computadores cheios de estatísticas.
O compasso da ponta dos dedos no teclado.
Os armários se posicionam fechados
Prendendo toda respiração
e toda informação.
O relógio atrasa o tempo aos nossos olhares,
O frio, inquilino de nossa pele,
Traz o arrepio que a cada minuto fere
às nossas pernas resta inquietação
Em baixo das mesas, dança de salão.
A impressora é poeta morta,
Do trabalho humano, a porta.
Tudo permanecido em seu devido jazido.
Canetas, papéis, blocos de recados.
Mas espere!
Em meio a atmosfera mórbida, vejo algo diferenciado
Regando tudo com toda a ironia
Da claridade e do vento de sua poesia,
Nesse ambiente morto a janela aflora,
Exibindo um pedaço vivo de tudo que ficou lá fora.
DuduBrandão
02 abril 2009
Garrafa de água se torna lâmpada!!!
Algo interessante, econômico, criativo e ainda ajuda nosso planeta...
o mecânico Alfredo Moser, teve essa brilhante idéia na época dos apagões..
Ele percebeu que poderia escapar do breu pendurando no telhado de casa garrafas plásticas cheias de água. isso mesmo...garrafas plásticas cheias de água...
“É uma garrafa PET de dois litros, com água limpa, duas tampinhas de água sanitária e um potinho de filme de máquina fotográfica para proteger do sol, para não estragar a tampa”, Alfredo.
Basta conferir assistindo o vídeo... http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM681129-7823-LITROS+DE+LUZ,00.html
Vale a pena..!!
Abraço!!
22 março 2009
Plante uma árvore sem sair de casa !!!
Bom,
Como está sendo de costume ultimamente, venho escrevendo sobre questões ambientais e maneiras de ajudar a preservar um pouco nosso planeta.
Nesses termos, encontrei algo interessante, o projeto clickarvore.
Pra quem não conhece, consiste num programa de reflorestamento com espécies nativas da Mata Atlântica pela Internet, isto mesmo, pela internet.
Basta acessar o site http://www.clickarvore.com.br/
Cada click corresponde ao plantio de uma árvore, custeado por empresas patrocinadoras.
Já foramdoadas: 19.631.018 árvores.
Bom, você não vai gastar nada, apenas alguns segundos do seu tempo e com isso estará ajudando a manutenção do nosso sistema.
A iniciativa é da Fundação SOS Pró-Mata Atlântica e eles se comprometem em plantar as árvores doadas.
Clicando, você pode doar até uma árvore por dia.
Vale a pena pessoal.!!!
Abraços!!!!!!!
Como está sendo de costume ultimamente, venho escrevendo sobre questões ambientais e maneiras de ajudar a preservar um pouco nosso planeta.
Nesses termos, encontrei algo interessante, o projeto clickarvore.
Pra quem não conhece, consiste num programa de reflorestamento com espécies nativas da Mata Atlântica pela Internet, isto mesmo, pela internet.
Basta acessar o site http://www.clickarvore.com.br/
Cada click corresponde ao plantio de uma árvore, custeado por empresas patrocinadoras.
Já foramdoadas: 19.631.018 árvores.
Bom, você não vai gastar nada, apenas alguns segundos do seu tempo e com isso estará ajudando a manutenção do nosso sistema.
A iniciativa é da Fundação SOS Pró-Mata Atlântica e eles se comprometem em plantar as árvores doadas.
Clicando, você pode doar até uma árvore por dia.
Vale a pena pessoal.!!!
Abraços!!!!!!!
Deus cria o homem, e o homem o robô...
Ensaio sobre Deus, o Homem e o Robô
“Deus criou o homem à sua imagem e semelhança, e o homem desta mesma forma criou os robôs”.
Passagens bíblicas retratam a criação do homem, contadas pelo próprio homem. A obra da criação humana carrega em si o querer e o propósito divino, pois quando Deus criou o homem, o criou pensando em Si como Modelo Perfeito; “à sua imagem e semelhança”. Em outros termos, uma visão mais simplista trazida ao universo das limitações psíquicas humanas, nos leva a crer que, Deus criou o homem baseado em sua imagem, porque à sua imagem como Ser dotado de vida própria era a única conhecida até então. Tomamos como exemplo um homem e um pote de massa, encarregado de um trabalho de criação um novo ser vivo de características humanas. É certo que, este homem tomaria por base o seu próprio corpo, e logo modelaria uma cabeça, tronco, membros superiores e inferiores, porque é este o exemplo que ele tem de Ser humano. Desta forma, Deus assim o fez, trazendo traços e características de sua própria imagem à sua criação.
Desta forma, imaginemos Deus sendo um cientista manipulador do material humano, células, tecidos, órgãos e sistemas. Imagine Deus (por mais difícil e louco que isto seja) sendo um cidadão comum, habitante de um mundo com um grau de evolução elevado. Imagine Deus e seus companheiros cientistas trabalhando na manipulação desses materiais orgânicos e na criação de um novo ser vivo, o homem.
É certo que, no início, o homem passou por um processo de pré-evolução. Fomos criados com a função de suprir banco de órgãos, tecidos, sangue e células. Aos poucos, fomos sendo usados como objetos, ajudantes, trabalhadores braçais e domésticos. Máquinas humanas, burras e caladas.
Neste passo, o homem-objeto surpreende a todos, e os primeiros sinais de inteligência passam a ser visíveis, compreendidos. Sentimentos antes não existentes afloram. O homem que só obedecia e servia está com “defeito”. O cérebro humano passa por transformações. Esperada ou não pelos nossos Deus criadores, a evolução nasce.
Assim, surgem as primeiras formas de pensamentos. Os primeiros sinais de inteligência. E nossos Deuses criadores, seres comuns de um planeta evoluído, por nos alimentarem, nos trazerem a vida ou a morte, por voar ou se transportarem em seus objetos tecnológicos evoluídos, longe de serem compreendidos pelo homem, são vistos como seres supremos e divinos.
Assim Deus cria o homem sua imagem e semelhança, mas não espera que o homem pudesse pensar com sua própria mente.
Anos se passam, o homem no planeta dos Deuses perde sua função. Não obedece, não trabalha, se tornam violentos, assassinos, canibais e passam a procriar.
Muitos são exterminados e os poucos sobreviventes são enviados para um outro planeta, para que pudessem caminhar a evolução da própria espécie. Bem vindos ao Planeta de condições mais semelhantes e favoráveis, Terra. O espiritismo retrata algo parecido como OS EXILADOS DE CABALA.
Muitos anos se passam, o homem se acentua seu grau de inteligência mas carrega um traço do que foi um dia. A religião.
O homem não possuía inteligência suficiente nem capacidade de compreensão para entender a sua criação e existência. Assim história é contada de geração à geração, nasce a religião e meio a superstições e ofuscações. Um meio de explicar o que, por mentes de baixo grau de inteligência, eram impossíveis de serem explicados.
Neste passo o homem atinge um grau de tecnologia capaz de copiar o próprio homem a partir de outros materiais, surgem as máquinas.
O trabalhador é substituído por braços mecânicos, os empregados domésticos são trocados por robôs domésticos, motoristas, policiais são substituídos, enfim, o homem criou o robô e este aos poucos, como outrora ocorreu, foi substituindo o homem.
Surgem os primeiros traços de inteligência artificial...
A terra vai ficando pequena demais para duas espécies tão semelhantes...
A História se repete.
Deus nasceu predestinado à criação do homem da mesma forma que o homem nasceu predestinado à criação do robô.
(Eduardo Brandão)
(este texto é fruto de uma conversa com meu amigo Domingos que abriu alguns caminhos para novo pensamentos!)
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